• 8
    JAN

    Lenovo decide encerrar marca 'Motorola' e criar 'Moto by Lenovo

    A marca Motorola chegará ao fim em breve, para tristeza de muitos dos fãs. Em entrevista com o site americano CNET, Rick Osterloh, diretor de operações da tradicional empresa de celulares smartphones, confirmou que a transição acontecerá lenta, mas gradualmente. A marca Motorola será transformada apenas em “Moto”, e será intensificada a associação com a Lenovo será mais, que concluiu em 2014 a compra da companhia por cerca de US$ 3 bilhões.

    Para que fique claro: nada deve mudar com os smartphones que a Motorola produzia. Ao que tudo indica, a Lenovo planeja dar prosseguimento a aparelhos como o Moto G e o Moto X. A mudança é de foco, apenas, com o objetivo de dar mais atenção à Lenovo. Espere algo como “Moto by Lenovo”. O nome “Motorola” será apenas uma subdivisão corporativa da Lenovo.

    Segundo a publicação, os futuros modelos Moto devem unificar as duas marcas, trazendo o tradicional logotipo azul da Lenovo para os smartphones. No entanto, o convencional círculo com um “M” da Motorola continuará sendo usado.

    A Lenovo tem sua própria linha de celulares, a Vibe, sem vínculo com a linha Moto. O plano da empresa é manter as duas coisas separadas, no entanto. Isso quer dizer que nada impede que a Lenovo lance os celulares Vibe e Moto no mesmo país. 

    A ideia é que o nome “Moto” seja associado com a linha de produtos high-end, de alto desempenho e mais caros, da Lenovo, enquanto o “Vibe” seja dedicado aos modelos mais simples e baratos produzidos pela chinesa, mas fora da divisão da Motorola. Ainda não se sabe o que vai acontecer com modelos como o Moto G e o Moto E, que são aparelhos mais baratos e que se aproximam mais da ideia da linha Vibe do que da nova proposta da linha Moto.

    A Motorola é reconhecida como a empresa que inventou o celular e, portanto, tem seu nome marcado na história da telefonia móvel. A empresa também produziu inúmeros modelos notáveis ao longo dos anos, como foi o caso do clássico V3 nos anos 2000. No Brasil, o Moto G foi um sucesso de vendas desde sua primeira edição, de 2013. Algumas edições do Moto X também foram reconhecidas em seu tempo como o “melhor Android do mercado”.

    No entanto, a transição para a era dos smartphones não foi gentil com a companhia. Apesar de produzir aparelhos de qualidade, a empresa não conseguiu se estabilizar financeiramente e acabou vendida para o Google em 2012, que a repassou para a Lenovo em 2014 depois de obter o controle de suas patentes

    Fonte VIANET

  • 22
    OUT

    IBM Acelera seus planos de Computação em Nuvem no Brasil

    Nos últimos anos, a IBM não tem medido esforços para consolidar a computação em nuvem como uma das principais vias para manter sua relevância no mercado de tecnologia. Desde 2007, essa ambição da “Big Blue” se traduziu em mais de US$ 7 bilhões destinados à aquisições relacionadas a essa vertente. Um dos destaques foi a compra, por US$ 2 bilhões, da SoftLayer, em junho de 2013. Passado pouco mais de um ano do anúncio, a IBM já está capturando as sinergias do acordo e a operação brasileira é um dos destaques dessa estratégia.

     

    “O encaixe foi perfeito para a nossa oferta de nuvem. Se de um lado, a SoftLayer precisava alcançar os grandes clientes, em outra frente, a IBM tinha que encurtar seu acesso ao mercado de pequenas e médias empresas”, diz José Luís Spagnuolo, executivo-chefe de tecnologia da IBM para nuvem, analíticos, mobilidade e social no Brasil.

     

    A penetração da SoftLayer entre as chamadas PMEs é explicado pelo modelo da companhia. A oferta funciona como uma espécie de “self service,” pelo qual o cliente adquire infraestrutura de tecnologia pela nuvem — de servidores e soluções de armazenamento até ferramentas de rede e de segurança — e paga taxas mensais por esses pacotes, de acordo com o uso. As compras são feitas pelo site da empresa, via cartão de crédito com bandeira internacional. No Brasil, há ainda a opção de pagamento por faturas, em reais. Essa abordagem faz sentido para empresas de menor porte, pelo fato de oferecer acesso à tecnologia sob demanda e por um custo mais acessível.

     

    Com a integração da SoftLayer, a IBM teve acesso imediato a uma base de 1,2 mil clientes no Brasil. “Desde então, ampliamos esse número em 27%. Globalmente, o salto foi de 21 mil empresas para 27 mil clientes”, diz Spagnuolo.

     

    Segundo o executivo, o crescimento da base no Brasil foi impulsionado justamente pelas sinergias entre as duas operações. Entre as PMEs, a expansão foi alavancada pelos investimentos locais da IBM, levando-se em conta que, até então, a SoftLayer não possuía uma operação no país. Um dos pontos destacados foi o fato de que os clientes da SoftLayer passaram a ter acesso a mais de 100 aplicativos de negócios da IBM e de parceiros, por meio do marketplace da companhia. Ao mesmo tempo, a IBM criou um programa de apoio para start-ups, que cobre parte dos investimentos dessas novatas em tecnologias da empresa por um período determinado, além de dar acesso a consultores que as ajudam a refinar seus modelos de negócios. “Quando uma empresa não encontra uma solução que atenda à sua demanda na SoftLayer, ela é direcionada para a equipe da IBM, que tem um componente mais forte de serviços e é voltada a projetos mais complexos”, afirma.

     

    Spagnulogo diz que os clientes de grande porte da IBM também começaram a adotar a plataforma da SoftLayer, especialmente para testar projetos pontuais. Muitas das iniciativas não são necessariamente capitaneadas pela área de tecnologia, mas sim, por departamentos como marketing, que contratam a infraestrutura para rodar campanhas em períodos específicos.

     

    Com uma rede combinada de mais de 40 data centers em todo o mundo — sendo um deles o centro de dados da IBM em Hortolândia (SP) —, o próximo passo da IBM na nuvem é a inauguração do primeiro data center da SoftLayer no Brasil. Prevista para entrar em operação até o fim do ano, a unidade será instalada perto de Hortolândia e integra o plano de US$ 1,2 bilhão anunciado pela companhia em janeiro para construir 15 novas estruturas desse porte em todo o mundo.

     

    Outro ponto destacado é o investimento na capacitação dos canais de venda da IBM para incorporar a oferta da SoftLayer. A ampliação desses parceiros é mais uma prioridade. Em um ano, a empresa adicionou globalmente 1 mil canais a essa base. Os números locais não foram revelados.

  • 4
    SET

    IBM usa Watson no seu novo serviço de nuvem para pesquisadores

    A IBM anunciou que está disponibilizando o seu sistema de computação cognitiva Watson para pesquisadores como um serviço na nuvem. Universitários, empresas farmacêuticas e centros de pesquisa comerciais têm utilizado o Watson – que foi inicialmente concebido para compreender a linguagem humana – para analisar e testar hipóteses nos seus dados, juntamente com os dados mantidos em milhões de artigos científicos disponíveis em bases de dados públicas.

     

    Algumas entidades já têm experimentado os serviços do Watson na nuvem, mas ele está oficialmente disponível a partir desta quinta-feira, de acordo com Rob Merkel, vice-presidente do Watson Healthcare Group da IBM. Merkel não deu detalhes sobre o custo do serviço.

     

    Patrick Moorhead, analista da Moor Insights & Strategy, considera que é uma boa ideia para as universidades ou instalações comerciais de pesquisa usarem o Watson como um serviço na nuvem.

     

    Este modelo de “software-as-a-service” (SaaS) “permite experimentá-lo, diminuindo o risco de ter que investir em infraestrutura ‘in house’ antes de a testar o produto”, explicou. “Esta é uma boa maneira para as universidades e as empresas farmacêuticas experimentarem e ver se o Watson agrega valor e funciona em escala”.

     

    Isto, de acordo com Moorhouse, é algo bom para a IBM, que gostaria de vender mais sistemas do tipo do Watson. Dan Olds, analista do The Gabriel Consulting Group, também considera que o uso do Watson como parte de um serviço na nuvem é uma ótima ideia da IBM.

     

    “Colocar o Watson como um serviço é uma maneira muito melhor para obter potenciais clientes que possam testar a tecnologia”, disse. “É um primeiro passo fácil que permitirá aos clientes verem se o Watson é aplicável em seus negócioss, sem ter que desembolsar um monte de dinheiro pelo que é, essencialmente, um supercomputador”.

     

    Em português
    Uma das barreiras para uso do serviço no Brasil é o idioma. O Watson compreende muito bem o inglês. Mas está aprendendo o Português. Até onde se tem notícia, a IBM Brasil pretende torná-lo disponível no último trimestre do ano, para segmentos específicos como saúde, varejo e finanças.

  • 4
    SET

    Nuvem privada deve ser opção de 76% de empresas no Brasil até 2019

    Até 2019, as nuvens privadas deverão ser a opção de 76% de empresas brasileiras. A constatação vem do estudo Business Cloud in Brazil: Research Report 2014: At the tipping point of accelerated adoption (Nuvem corporativa no Brasil: Relatório da Pesquisa de 2014: No ponto crítico da adoção acelerada, em português).

     

    O relatório foi divulgado pela Grupo Capgemini com foco exclusivo no Brasil, para entender, no mercado local, a evolução da adoção dos modelos emergentes de infraestrutura corporativa e ambiente de aplicação na era da nuvem.

     

    A pesquisa levantamento foi realizada por uma empresa independente de pesquisa de mercado, a Coleman Parkes Research. Para isso, entrevistou 415 executivos de tecnologia (CIOs, diretores, líderes, gerentes de aplicações e gerentes de infraestrutura) de grandes e  médias empresas, públicas e privadas, instaladas no Brasil, entre março e abril de 2014. Foram contemplados os setores público, de consumo, varejo, financeiro, manufatura, energia e telecomunicações.

     

    O estudo revelou o padrão atual de evolução da adoção da nuvem no País, que não dispõe de nenhum modelo predominante. As empresas menores tendem a usar a nuvem pública, enquanto as médias e as grandes dão preferência às redes híbridas. 

     

    Assim, aproximadamente 26% dos entrevistados afirmaram não ter nenhuma preferência por um modelo específico de nuvem.  Em seguida, a opção varia entre a nuvem pública - o modelo mais atraente, com 24% – privada para as instalações da empresa (18%), híbrida (18%, pública e privada) e privada gerenciada por terceiros (14%).

     

    No entanto, a previsão é de que esse cenário mude entre dois anos e cinco anos. Existe uma tendência de migração gradual da nuvem pública em favor de uma grande variedade de modelos privado e híbrido. 

     

    Se os modelos privados internos e externos e os híbridos forem combinados, a estimativa é de que, até 2019, o padrão privado seja claramente a opção de 76% dos entrevistados, deixando a nuvem pública "pura" com apenas 17% (caindo de 24% para 20% e, posteriormente, para 17%). Os demais devem, ainda, decidir sobre a sua abordagem preferida.

     

    Tendências

    "A tendência é que, em pouco tempo, a maioria das empresas passe a adotar a nuvem híbrida, devido à quantidade de aplicações e capacidade de armazenamento que podem ser processadas na nuvem pública", afirma o diretor de soluções integradas da Capgemini no Brasil, Gustavo Trevisan, um dos coordenadores da pesquisa.

     

    Outros pontos analisados foram o modelo de entrega de Software-as-a-Service, utilizado atualmente por 73% das empresas que adotam a nuvem, e o aumento do modelo de Enterprise App Store (Loja de Aplicações Corporativas) – mais de 70% dos executivos têm ou planejam desenvolver esse formato. 

     

    Além deles, o modelo de Infrastructure-as-a-Service (IaaS) deve crescer e alcançar o amadurecimento (um salto dos atuais 55% para 88% entre os que pretendem implementá-lo em dois anos); já o Platform-as-a-Service Market (PaaS) é a escolha atual de 39% dos entrevistados, com outros 34% que planejam utilizá-lo.

     

    Apesar de alternativas, os data centers brasileiros continuam a consumir uma alta proporção de Capital Expenditure (Capex - investimentos em ativos), com 48% dos executivos gastando atualmente entre 20 e 60% em data centers. Porém, esse modelo está mudando para a gestão terceirizada, elevando o volume de dados na nuvem e a necessidade de proteger os dados.

     

    "Sabemos que grande parte da estratégia de adoção da nuvem de nossos clientes passa pela necessidade de segurança e de controles mais rígidos. Dessa forma, poderão lidar com os desafios do ambiente macroeconômico globalizado, alcançando um retorno positivo de seus investimentos na nuvem", explica Trevisan.

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